quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Gênios da Poesia






Mário Lago, artista completo, nasceu no Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 1911, filho de famoso maestro, Antônio Lago, e de Maria Vicencia Croccia Lago. Seu avô era Giuseppe Croccia, tocador de flauta e anarquista italiano. Ao longo da vida ele trilhou vários caminhos, optando inicialmente pelo universo literário. Seu primeiro estágio foi o universo da poesia; o primeiro poema foi lançado quando tinha apenas 15 anos.
Jovem universitário, ele se graduou em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1933. Neste período ele conheceu a doutrina marxista, que lhe renderia pelo menos sete detenções. Cumprido seu objetivo acadêmico, viu-se livre para tentar o teatro de revista, gênero no qual ele criava, compunha e interpretava.
Logo depois fez sua entrada na esfera do gênero musical popular, compondo ‘Menina, Eu Sei de uma Coisa’, ao lado de Custódio Mesquita, gravada por Mário Reis em 1935. Três anos mais tarde sua composição ‘Nada Além’, nascida da mesma parceria, foi gravada por Orlando Silva.
Suas canções mais célebres são ‘Ai que saudades da Amélia’, que consagrou o mito da mulher submissa, ‘Atire a primeira pedra’ – as duas são frutos do trabalho em conjunto com Ataulfo Alves -, ‘Chocolate’, e a marchinha de carnaval ‘Aurora’, imortalizada na voz de Carmen Miranda.
Mário atuou como intérprete e roteirista na Rádio Nacional, mas só se tornou popularmente conhecido na TV, particularmente na Rede Globo, por sua interpretação em novelas como ‘O Casarão’, ‘Nina’, ‘Brilhante’, ‘Barriga de Aluguel’, entre outras. Seu trabalho interpretativo estendeu-se igualmente a diversas peças e filmes, como o consagrado ‘Terra em Transe’, obra-prima do Cinema Novo, dirigida por seu maior representante, Glauber Rocha.
No campo literário o artista também marcou espaço com publicações como ‘Na Rolança do Tempo’, lançada em 1976; ‘Bagaço de Beira-Estrada’, de 1977; ‘Meia Porção de Sarapatel’, publicada em 1986. A escritora Mônica Velloso inscreveu na história sua biografia, ‘Mário Lago: boêmia e política’, levada a público em 1988. Outra honra, Mário recebeu da Escola de Samba Acadêmicos de Santa Cruz, em 2001, quando ela criou seu samba-enredo em torno de sua trajetória artística.
Neste mesmo ano ele recebeu o Troféu Domingão do Faustão, pelo conjunto de sua jornada nas artes; este prêmio foi convertido, em 2002, no Troféu Mário Lago, a partir daí sempre concedido aos ícones da teledramaturgia. Das mãos do então presidente da Câmara, Aécio Neves, ele recebeu, na mesma época, a Ordem do Mérito Parlamentar.
Mário passou a maior parte de sua existência ao lado da esposa Zeli, por quem se apaixonou justamente em uma movimentação política. Ele ficou viúvo em 1997, mas desta relação nasceram cinco filhos - Antônio Henrique, Graça Maria, Mário Lago Filho, Luiz Carlos e Vanda.
O artista morreu em 30 de maio de 2002, na cidade do Rio de Janeiro, vítima, aos noventa anos, de enfisema pulmonar, quando preparava sua própria biografia. Ele acreditava, neste período, que chegaria a completar 100 anos.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mário_Lago e Infoescola


Nada além (Música)
(Custódio Mesquita e Mário Lago)
Nada além
Nada além de uma ilusão
Chega bem
E é demais para o meu coração
Acreditando em tudo que o amor
Mentindo sempre diz
E vou vivendo assim feliz
Na ilusão de ser feliz
Se o amor
Só nos causa sofrimento e dor
É melhor
Bem melhor a ilusão do amor
Eu não quero e não peço
Para o meu coração
Nada além de uma linda ilusão


Fonte: MPBNet

Um comentário:

  1. Figueroa é o grande responsável pelo status que Inter e mesmo Grêmio têm hoje no cenário nacional, com sua técnica , personalidade e profissionalismo.

    A LOCOMOTIVA DO FUTEBOL GAÚCHO

    Não há dúvida de que o Inter seria um grande time sem ele, mas também não há dúvida de que sua presença, nestes cinco anos, elevaram o Colorado a culminâncias insuspeitadas.

    O simples fato de Figueroa estar em Porto Alegre melhorou salários, fez o Grêmio crescer junto, ditou uma completa revisão da tradicional posição gaúcha de inferioridade diante dos grandes clubees do Rio de Janeiro e São Paulo.
    AUTOR DIVINO FONSECA – PLACAR DA ÉPOCA

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