O Enem é o maior exame do Brasil e o segundo maior do mundo, atrás somente do vestibular da China,1 e conta com mais de 6 milhões de inscritos divididos em 1.698 cidades do país.2
A prova também é feita por pessoas com interesse em ganhar bolsa integral ou parcial em universidade particular através do ProUni (Programa Universidade para Todos) ou para obtenção de financiamento através do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). Desde de 2009, o exame serve também como certificação de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
O exame é realizado anualmente e tem duração de dois dias, contém 180 questões objetivas (divididas em quatro grandes áreas) e uma questão de redação. Em 20 de maio de 2011 o Ministério da Educação publicou portaria oficializando que a partir do ano de 2012 o Enem seria realizado duas vezes ao ano, sendo a primeira em abril, porém posteriormente a possibilidade dos dois exames anuais já no ano de 2012 foi descartada pelo próprio MEC, depois disso a Presidente Dilma Rousseff sinalizou juntamente com o até então Ministro da Educação, Fernando Haddad, que a partir do ano de 2013, sim, haverá duas edições anuais do Enem.3
A prova foi criada em 1998, sendo usada inicialmente para avaliar a qualidade da educação nacional. Teve sua segunda versão iniciada em 2009, com aumento do número de questões e utilização da prova em substituição ao antigo vestibular.
Criado em 1998 durante a gestão do ministro da educação Paulo Renato Souza, no governo Fernando Henrique Cardoso, o Enem teve por princípio avaliar anualmente o aprendizado dos alunos do ensino médio em todo o país para auxiliar o ministério na elaboração de políticas pontuais e estruturais de melhoria do ensino brasileiro através dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Médio e Fundamental, promovendo alterações nos mesmos conforme indicasse o cruzamento de dados e pesquisas nos resultados do Enem. Foi a primeira iniciativa de avaliação geral do sistema de ensino implantado no Brasil.
Primeira versão do Enem[editar]
O primeiro modelo de prova do Enem, utilizado entre 1998 e 2008, tinha 63 questões aplicadas em um dia de prova. A prova na época não servia para ingresso em cursos superiores.
Pelos participantes[editar]
A nota do Enem pode ser utilizada como acesso ao ensino superior em universidades brasileiras que aderiram ao Enem como forma única ou parcial de seleção. Cada universidade tem autonomia para aderir ao novo Enem conforme julgue melhor. Nos mesmos moldes do ProUni, o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) é totalmente online e permitirá ao estudante escolher cursos e vagas entre as instituições de ensino superior participantes que utilizarão o Enem como unica forma de ingresso.
A nota também é utilizada por pessoas com interesse em ganhar pontos para o Programa Universidade para Todos (ProUni).
A participação na prova serve como certificação de conclusão do ensino médio para pessoas maiores de 18 anos de idade.
Pelo governo[editar]
Os resultados do Enem são utilizados pelo governo do país como ferramenta para avaliar a qualidade geral do ensino médio no país, orientando as políticas educacionais do Brasil. Os dados apontados por essas avaliações têm mostrado, por exemplo, a distância entre o nível do ensino público e o particular. Mesmo numa prova que avalia habilidades e competências, em detrimento da memorização de conteúdos, a diferença de notas entre alunos de um e outro sistema de ensino é de 62% de diferença nas notas em 2005.
Assim como o Brasil utiliza o Enem como método para avaliar a qualidade da educação no país, outros países como a Colômbia, através de seu Instituto Colombiano para Avaliação da Educação (ICFES) 58 também aplica exames os estudantes que terminam o ensino fundamental e médio (secundário). Desta forma a qualidade da educação na América Latina pode ser monitorada pelo governo, sendo-lhe possível por exemplo avaliar, promover e investigar sobre a situação real da educação do país, fornecendo informação que sirva para que os órgãos responsáveis tomem decisões que melhorem a qualidade no setor.
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